Mulher exceção existe?

Nesse artigo será abordado se a "mulher exceção", ou unicórnio, existe.

Muitos adeptos do conservadorismo procuram pela "mulher exceção", mais conhecida como unicórnio. O propósito desse artigo é abordar essa questão e verificar se ela mesmo existe ou se toda essa história não passa de uma lenda.

Primeiramente, é preciso entender o que é ginocentrismo e como ele afeta nossa sociedade nos tempos atuais. 

Ginocentrismo é a mentalidade, muitas vezes imperceptível, de buscar o bem estar feminino sempre em primeiro lugar, não importando a razão.

Um exemplo prático disso é um experimento de uma rede de televisão britânica, que simulou no meio da rua de Londres duas situações:

A primeira situação consistiu em um casal de namorados, no qual o homem estava batendo na mulher. Muitas pessoas, ao verem isso, ficaram indignadas e se mobilizaram para evitar a agressão.

Por outro lado, na segunda situação, simularam a mulher batendo no homem. A reação das pessoas foi de riso e deboche. Não houve indignação.

Um aspecto comum entre os dois cenários foi que as pessoas, aparentemente, já fizeram um pré julgamento, ou seja, se o homem bater na mulher, automaticamente a mulher é inocente de qualquer culpa e, se a mulher bater no homem, automaticamente ele é o culpado de tudo.

Esse pré julgamento é gerado por razões emocionais, e não racionais. Desde pequeno nos é passado que o homem apanhando de mulher é uma situação cômica. Basta ver os programas de TV, desenhos e etc, como: Dona Florinda e Seu Madruga, Mônica e Cebolinha, Sakura e Naruto, dentre outros.

A questão da reação das pessoas em relação à Violência contra o homem é apenas um exemplo de ginocentrismo. Há outros: meninos sofrem mais agressão dos pais do que as meninas, há muito mais programas sociais governamentais de ajuda às mulheres do que aos homens, o índice de suicídio masculino é maior, a população carcerária masculina é maior e etc.

Resumindo, a sociedade, infelizmente, se importa mais com mulheres do que com homens.

Dessa forma, devido ao ginocentrismo, a mulher é aceita na sociedade pelo simples fato de ser mulher. Se for bonita, a aceitação ainda é mais fácil. 

No entanto, o homem precisa fazer algo, como ser competente no seu trabalho, ser inteligente, desenvolver habilidades físicas, cooperar e etc para que que ele seja aceito. Ou seja, a aceitação não é automática. Ele tem que provar o seu valor.

Portanto, o sistema de incentivos para a aceitação do homem e da mulher perante a sociedade são completamente diferentes.

Abordando mais especificamente o lado feminino, as mulheres são completamente incentivadas a "serem bonitas" para serem aceitas. 

Um exemplo claro disso é que, para que uma funcionária em uma empresa alcance o sucesso, é muito mais fácil ela "dar mole"para seu chefe do que percorrer o caminho da competência profissional.

Do mesmo modo, nas faculdades, é muito mais fácil a mulher namorar o aluno mais inteligente (pois terá um professor particular) do que realmente se esforçar e buscar boas notas de modo convencional.

O processo de aceitação da mulher jovem (e que tenha beleza) perante a sociedade é semelhante a um aluno de uma escola na qual se ele deixar todas as provas em branco, ele já tira, automaticamente, nota 8,0.

Em uma situação dessas, qual incentivo que o aluno terá para se esforçar e conseguir nota máxima? Qual é a probabilidade de existir um aluno que não vá usar tal regulamento como muleta? A resposta é: baixíssima. Acabo de apresentar a situação que todas as mulheres se encontram, atualmente.

A mulher exceção é a mulher que, apesar de todas as facilidades para que ela seja aceita, não usará de qualquer atalho para isso. Antes, é a que procura desenvolver virtudes e percorrer o caminho do esforço para tal. 

Pode-se, então, concluir que, quanto maior o ginocentrismo na sociedade, maior será a oferta para que a mulher use a beleza (ou o simples fato de ser mulher) para ser aceita, ao invés de se esforçar para alcançar um objetivo.

Quanto maior o ginocentrismo numa sociedade, menos "mulheres exceção" existirão.

Infelizmente, como a maioria das mulheres não desenvolve virtudes, não amadurecem, virando eternas adolescentes. A mulher moderna, apesar de ter corpo de adulto, possui mente de criança.

Muitos afirmam que mulheres não se interessam por temas mais profundos, como política, religião, economia e etc, porque é uma característica feminina não se interessar. Contudo, isso não é verdade. Não tem a ver com características biológicas, mas sim, porque, como foi falado, a maioria tem mente de criança. Crianças não se interessam por esses assuntos.

Ainda neste assunto, muitos falam que mulheres são biologicamente mais imediatistas por razões biológicas. Isso pode ter algum fundo de verdade, pois elas são mais emocionais. Mas a variável de maior peso nessa questão é que, como elas tem mente de criança, se comportam como crianças, e crianças são imediatistas; querem tudo "na hora".

Por fim, é preciso deixar claro que não estou dizendo de forma alguma que homens têm mais caráter do que mulheres. Caráter não é questão de gênero! Não quero que se conclua que um sexo é melhor ou pior que o outro.

Entretanto, o sistema de incentivos para a aceitação perante a sociedade dos dois gêneros são diferentes. Enquanto o homem é estimulado a desenvolver habilidades físicas e mentais, a mulher é estimulada a ser aceita pelo simples fato de ser mulher e, caso for "bonita", a aceitação será maior e mais rápida.

Esse sistema de incentivos femininos faz com que o número de mulheres que não amadurecem cresça, tornando a "mulher exceção" cada vez mais rara na nossa sociedade.

Comments 1

KEEPER
KEEPER 4 years ago
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