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A Igreja Católica foi contra Benito Mussolini colocar a Itália na Segunda Guerra Mundial

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Published on 31 Dec 2024 / In Other

Vídeo original by Guelfo negro: https://youtu.be/kE2vKtuBhOc?si=458rPhkXFqT6q16U
Texto:
O Papa Pio XII trabalhou muito para que a Itália permanecesse fora da Segunda Guerra Mundial. O Papa visitou o Rei da Itália Vítor Emanuel III no Quirinale em 28 de Dezembro de 1939 em resposta a visita que o Rei Vítor Emanuel III com sua esposa fizeram o Vaticano para convencer a Itália a não entrar na guerra. Pio XII mandou uma carta pra Benito Mussolini em 28 de Abril de 1940 lhe pedindo para não colocar a Itália na guerra, escrevendo para Mussolini o seguinte: "o ardente voto de que maiores ruínas e mais luto sejam poupados à Europa e, em particular, que nosso amado país seja poupado de tão grande calamidade". Mas Mussolini lhe respondeu com arrogância o seguinte: "A história da Igreja, e você quer me ensinar, nunca aceitou a fórmula da paz pela paz, da paz 'a qualquer custo', da paz sem justiça". O jornal L'Osservatore Romano do Vaticano irrita Mussolini! Dino Alfieri que era embaixador italiano na Santa Sé em 10 de Abril de 1940 insinua que o "pacifismo até o fim" do jornal L'Osservatore Romano responde as instruções das lideranças do Vaticano e convida o jornal L'Ossertarore Romano a moderar e ser imparcial. Em 25 de Abril, o ex-secretário fascista Francesco Giunta na Câmara de Fasci e Corporações fala do Vaticano como uma "apendicite crônica da Itália", já o fascista intransigente Roberto Farinacci comenta: "A Igreja tem sido inimiga constante da Itália". Em Maio de 1940, após o Papa enviar telegramas de solidariedade pros Reis de Luxemburgo, Holanda e Bélgica após seus reinos terem sido invadidos pelo exército alemão e protestar contra a invasão alemã na Bélgica e França no jornal L'Osservatore Romano, Mussolini manda novamente Alfieri protestar e ameaçar o Papa de graves consequências se continuasse com sua política, mas o Papa o respondeu com coragem como veremos a seguir. Em 12 de Maio, o L'Osservatore Romano publica uma das "actas diurnas" do jornalista Guido Gonella onde se lê: "Um conflito cruel envolveu em seu redemoinho três povos que queriam a paz, que trabalhavam pela paz. Novos bairros são ensanguentados, novos jovens são chamados ao sacrifício, novas populações pacíficas e trabalhadoras são atingidas pela fúria de uma guerra que assola os indefesos e inocentes, contra aqueles que têm o único orgulho de defender seu lar. A generosidade do sacrifício é a única chama que ilumina uma noite tão escura". À noite, os fascistas tentaram impedir sua publicação no L'Osservatore Romano, mas falham. Vendedores de jornais são espancados, quiosques danificados, padres andando pelas ruas são insultados, compradores atacados, aqueles que os lêem são atacados e insultados publicamente. Em Messina, dois mil estudantes desfilam cantando hinos fascistas e queimando exemplares do L'Osservatore Romano. Em 13 de Maio,o Papa recebeu Alfieri que lhe contou que Mussolini considerou o artigo do L'Osservatore Romano "uma ação contra suas políticas". Alfieri não pode excluir a "ocorrência de coisas sérias". Em resposta a essa ameaça velada, o Papa disse "que não temia acabar num campo de concentração ou cair em mãos hostis". Em 15 de Maio, o Papa tendo saído do Vaticano de carro é bloqueado por um grupo de jovens fascistas que gritavam: "O Papa é uma merda! Abaixo o Papa! Morte ao Papa". Então, nesse mesmo dia, o jornalista Gonella publicou a última de sua famosa e popular acta diurna.
REFERÊNCIAS:
https://www.uccronline.it/2013..../06/05/pio-xii-e-i-t
https://vocetempo.it/il-10-giu....gno-1940-lora-delle-

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