Madonna feat. Anitta - faz gostoso - LEGENDADO

Veja que paradoxal: quanto mais liberal o mundo é, quanto mais ele aparenta ser liberal no sentido sexual, mas difícil o sexo está para algumas pessoas. Porque o sexo sempre vai ser liberal para as pessoas em evidência, para as pessoas mais desejáveis, isso serve para homens e mulheres. As pessoas mais desejáveis vão ter mais facilidade em transar enquanto que as menos desejáveis vão ter cada vez mais dificuldade, fazendo com que o ato de ter um orgasmo e todo o sistema de libido (natural do ser humano) seja cada vez mais evacuado no sentido da pornografia, da banalização, do inconsequente hedonismo.

Eu não nego, ele é safado e ainda por cima é carinhoso
Ele faz tão gostoso, e-ele faz tão gostoso
Ele não quer compromisso e na minha casa é perigoso
Ele faz tão gostoso, e-ele faz tão gostoso
Ele sabe que eu sou casada e ainda amo o meu amor
Ele faz tão gostoso, e-ele faz tão gostoso
Eu me sinto no poder, mas esse cara é perigoso (vai, vai)
Ele faz tão gostoso (vai), e-ele faz tão gostoso

-Faz gostoso (Madonna, Anitta)

Está explícito que este processo de hipersexualização normalizou a traição e infidelidade. É tipo da mentalidade: " se todos fazem porque não eu?" A hipersexualidade na cultura popular chega a deixar relacionamentos arruinados e casamentos fracassados. A cultura popular está nos deixando tristes e solitários.

Madonna com seus 60 anos afirma ja ter tido depressão, enquanto Luisa sonza de 22 afirma estar enfrentando problemas de mesmo tipo

A hipersexualização cultural está deixando as pessoas mais depressivas, é comum ver pessoas jovens, artistas, no auge da beleza, da jovialidade, ficando depressivos. Em especial os "artistas da pegação" Quando você cria uma carreira totalmenta calcada na expressão corporal, não no sentido da sensualidade mas no sentido da vulgaridade, as pessoa a sua volta (mesmo as que dizem te amar) começam a te olhar e tratar de modo artificial e vazio, obviamente porque você está se auto objetificando. Isso serve para mulheres e homens, porém isso afeta muito mais as mulheres, uma vez que o discurso ideológico da "libertação feminina" camufla a realidade da hipersexualidade e objetificação feminina. Como você ja sabe a beleza não é algo que dura para sempre então fica a reflexão:

se os "artistas da pegação" ja estão depressivos na juventude, mesmo no auge da jovialidade e beleza tendo toda atenção do mundo, imagina quando eles ficarem velhos, sua "música" será esquecida e eles serão tidos como ultrapassados, uma vez que a indústria músical não valoriza o indivíduo e sim o produto, fazendo com que esses artistas sejam cada vez mais descartáveis. A beleza não dura para sempre e tudo oque a indústria busca são rostos bonitos. Oque acontecerá com essas pessoas quando elas forem dispensadas. Se hoje com toda a atenção do mundo elas já estão depressivas, o futuro certamente será sombrio.

Se analisarmos bem, a "libertação sexual" que é pautada nas músicas femininas atuais, é nada mais nada menos que a prórpria objetificação sexual que o feminismo jurou destruir. Artistas como luiza Sonza reclamam que o machismo afeta as suas músicas. Oque esses artsitas não admitenm é que o seu público é composto por machsitas, homens e mulheres. Homens que só buscam olhar as bundas (até porque é só isso que a música dela tem) E mulheres que estão dispostas a se objetificarem em nome da "libertação sexual" A mídia retrata os "artistas da pegação" como heróis que lutam contra o machismo, porem, paradoxalmente são eles mesmos que criam a cultura machista, pois se auto objeticam de maneira hedonista em uma libertinagem desorientada.