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O neopagão Adolf Hitler revelou para o ateu Roberto Farinacci que queria destruir o Vaticano

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Published on 18 Dec 2024 / In Other

Créditos: Guelfo Negro

Vídeo e título original: https://youtu.be/TswyAF9roiQ?si=apoP0Z0tsn2ZbQz-

Texto:
O panteísta Adolf Hitler revelou para o ateu Roberto Farinacci que queria destruir o Vaticano
Adolf Hitler em uma conversa sua com Roberto Farinacci, ministro de estado do Reino da Itália, ameaçou ir tão longe a ponto de destruir o Vaticano se este se manifestasse contra a batalha do povo alemão. Por instruções do Papa Pio XII, a transmissão da Rádio Vaticano de 21 de Janeiro de 1940 noticiou: "As condições de vida religiosa, política e econômica reduziram o nobre povo polaco, especialmente nos territórios ocupados pelos alemães, a um estado de terror, estupidez e, poderíamos até dizer, barbárie. Os alemães usam os mesmos meios e talvez ainda piores que os soviéticos". Na transmissão da Rádio Vaticano de 6 de Outubro se afirmou: "A guerra de Hitler não é uma guerra justa e a bênção de Deus não pode estar sobre ela". Após Hitler iniciar a Operação Barbarossa, Franklin Delano Roosevelt mandou Myron Taylor, seu enviado pessoal ao Vaticano, falar com Pio XII sobre a encíclica Divinis Redemptoris do Papa Pio XI, que proibia os católicos de colaborarem com os comunistas: "O comunismo é intrinsecamente perverso e não se pode admitir em campo nenhum a colaboração com ele, da parte de quem quer que deseje salvar a civilização cristã. E, se alguns, induzidos ao erro, cooperassem para a vitória do comunismo no seu país, seriam os primeiros a cair como vítimas do seu erro; e quanto mais se distinguem pela antiguidade e grandeza da sua civilização cristã as regiões aonde o comunismo consegue penetrar, tanto mais devastador lá se manifesta o ódio dos sem Deus". Taylor foi recebido numa audiência por Pio XII em 9 de Setembro de 1941 para tratar desse assunto. Nessa audiência, ele entregou para Pio XII uma carta do Roosevelt de 3 de Setembro onde se lia: "Até onde estou informado, as Igrejas na Rússia estão abertas. Há uma possibilidade real de que a Rússia, como resultado deste conflito, reconheça a liberdade de religião". A solução encontrada por Pio XII foi interpretar a encíclica Divinis Redemptoris de seu antecessor como uma condenação apenas contra o comunismo, não contra o povo russo, podendo assim os católicos apoiarem o esforço de guerra dos russos contra os alemães na grande guerra patriótica. Em 20 de Setembro, o Cardeal Luigi Maglione, Secretário de Estado da Santa Sé, numa carta pro Arcebispo Amleto Cicognani, delegado apostólico de Washington, o instruiu a transmitir essa interpretação papal da encíclica Divinis Redemptoris pro episcopado americano. Então, o Arcebispo John McNicholas emitiu uma carta pastoral incorporando essa interpretação, onde se lembrava da encíclica Mit brennender Sorge de Pio XI que denunciava o sofrimento da Igreja no Terceiro Reich e se observava que a encíclica Divinis Redemptoris contra o comunismo, não impediu Pio XI de enviar uma missão de socorro a União Soviética, concluindo que sua condenação contra o comunismo não constituiu uma direção moral pros governos ajudarem ou não ajudarem a União Soviética numa guerra defensiva. A carta pastoral do Arcebispo McNicholas foi transcrita pelo jornal Denver Catholic Register da diocese de Denver. Depois disso, em 16 de Novembro, o episcopado americano emitiu uma declaração "alertando sobre os males gêmeos do nazismo e do comunismo, mas lembrando que o próprio Pio XI, ao condenar o comunismo ateu, havia professado sua benevolência paterna e compassiva para os povos da Rússia". Em Novembro de 1942, enquanto se preparava a Operação Tocha, Pio XII interveio para garantir a neutralidade do General Francisco Franco, que controlava os Marrocos. O núncio apostólico de Madrid Gaetano Cicognani conseguiu que o episcopado espanhol aderisse à condenação ao nacional-socialismo. Em 12 de Março, o Bispo Fidel García publicou a sua instrução pastoral sobre alguns erros modernos, onde se condenava o nacional-socialismo. Em 16 de Março de 1943, Pio XII repreendeu o embaixador espanhol na Santa Sé pela Divisão Azul, argumentando que o comunismo não era o único inimigo do cristianismo, porque a perseguição dos nacional-socialistas, mais perigosa do que qualquer outra anterior, obedecia dogmas precisos, que só cederia pela força. Então, o General Franco, que estava interessado no apoio de Pio XII para preservar o seu regime, repatriou a Divisão Azul em 10 de Outubro. Por isso, Farinacci para agradar Hitler, mandou bombardear o Vaticano em 5 de Novembro. Francesco Maria Barracu, subsecretário da presidência do conselho de ministros da República Social Italiana, numa ligação por telefone, captada pelas linhas de Salò, confirmou que os autores do bombardeio do Vaticano eram provavelmente aviadores italianos. Hoje sabe-se que o avião que bombardeou o Vaticano foi um Savoia Marchetti 79 - Sparviero, pilotado pelo sargento Parmegiani. Esse avião posou na República Social Italiana. Um Padre chamado Giuseppe ligou pelo telefone pro Padre Pietro Tacchi Venturi para lhe avisar que foi Farinacci que ordenou esse bombardeio. Nessa ligação, o Padre Giuseppe disse: "Foram os italianos. Pudemos constatar isso por meio das pessoas que estiveram presentes ao longo da manobra. Tratava-se de um engenho Savoia Marchetti, com cinco bombas a bordo destinadas a atingir a Rádio Vaticano, porque Farinacci estava convencido de que transmitia notícias de caráter militar ao inimigo". Essa notícia depois foi confirmada pelo conde Giuseppe Dalla Torre, diretor do L'Osservatore Romano, em 9 de Novembro. O conde Dalla Torre relatou pro Cardeal Maglione que se dizia que o organizador era Farináti e que o avião havia decolado de um acampamento aéreo perto de Viterbo. Um relato de testemunho ocular escrito por Monsenhor Domenico Tardini em 1944 afirma: "O primeiro bombardeio do Vaticano ocorreu em 5 de Novembro de 1943 às 20 horas e 10 minutos. Foi uma noite muito clara e sem nuvens. A lua tornou a visibilidade excelente. Durante mais de meia hora ouviu-se um avião circulando insistentemente sobre Roma e especialmente sobre o Vaticano. Por volta das 8 horas e 10 minutos, enquanto uma esquadra aliada passava sobre o Vaticano, o avião que até então sobrevoava Roma lançou quatro bombas e voou para longe. As bombas caíram nos jardins do Vaticano: a primeira perto da Rádio receptora, outra perto do edifício do Cardeal Arcipreste. Se tivessem caído a poucos metros de distância, teriam atingido a Rádio, o edifício do governo, o dos tribunais (onde estavam alojados os diplomatas) e o do Arcipreste. Eles causaram danos consideráveis, pois todas as janelas foram feitas em pedaços. Não houve vítimas humanas. A opinião geral e a indignação geral culparam os alemães e, talvez mais, os fascistas republicanos. Éstá última opinião foi reforçada por notas sobre uma conversa telefônica de Barracu (subsecretário para os assuntos internos), que uma telefonista (que não conheço), deu ao Santo Padre". Também podemos ver que foi Farinacci que bombardeou o Vaticano pelo seu desespero em culpar os Aliados por isso. Ele publicou o seu artigo Cidade do Vaticano bombardeada no jornal Il Regime Fascista em 7 de Novembro onde ele escreveu: "Os anglo-americanos atacaram o Vaticano com perfídia meditada". Ele alegou que os britânicos bombardearam o Vaticano para criar uma atmosfera hostil aos alemães. Farinacci publicou o seu artigo As bombas no Vaticano no Il Regime Fascista em 9 de Novembro, onde ele culpou o Reino da Itália pelo bombardeio no Vaticano: "Os anglo-americanos continuam presos as suas responsabilidades, mas não podemos excluir a cumplicidade de Vittorio Emanuele e Pietro Badoglio nos novos feitos dos gangsters". Por fim, Farinacci publicou o seu artigo Anglicanos e badoglianos contra o Vaticano no Il Regime Fascista em 13 de Novembro, onde ele falou de um envolvimento soviético no bombardeio do Vaticano. Porém, os próprios alemães, dos quais, Farinacci era aliado, após investigarem o bombardeio do Vaticano, concluíram que ele era o responsável por isso. REFERÊNCIAS: Michael Phayer, The Catholic Church and the Holocaust, 1930-1965, Indiana University Press, 2000, p. 26. Pierre Blet, Papst Pius XII. und der Zweite Weltkrieg. Aus den Akten des Vatikans. S. 74. David G. Dalin, The Pius War: Responses to the Critics of Pius XII, Lexington Books, 2010, p. 105. Joseph P. Lash, Roosevelt and Churchill, 1939-1941: The Partnership That Saved the West, Plunkett Lake Press, 2021. Attilio Tamaro, Due anni di storia, Vol. 2, G. Volpe, 1981, p. 257.

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