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Os socialistas Benito Mussolini e Adolf Hitler preferiam o islã ao cristianismo

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Publicado em 10 Apr 2025 / Em Outro

Em 1938, o ditador Benito Mussolini começou a reafirmar seu anticlericalismo. Ele às vezes se referia a si mesmo como um descrente total e certa vez disse a seu gabinete que "o islã talvez fosse uma religião mais eficaz do que o cristianismo" e que "o papado era um tumor maligno no corpo da Itália e deveria ser extirpado de uma vez por todas, porque não havia lugar em Roma para o Papa e para ele".
Ainda na mesma linha de pensamento, o neopagão Adolf Hitler manifestou igual admiração pelo islamismo e correspondente desprezo pelo cristianismo, asseverando que: “Se Carlos Martel não tivesse sido vitorioso em Poitiers — já então, veja você, o mundo havia caído nas mãos dos judeus, tamanha era a pusilanimidade do cristianismo! — então, com toda probabilidade, teríamos sido convertidos ao maometismo, esse culto que glorifica o heroísmo e que abre o sétimo céu apenas ao guerreiro audaz. Nesse caso, as raças germânicas teriam conquistado o mundo. Foi somente o cristianismo que as impediu de fazê-lo”.
Não obstante, os propagandistas do movimento nacional-socialista se encarregaram de difundir a versão de um Cristo ariano, de forma a domesticar os cultos cristãos a favor do sistema socialista de poder edificado em torno do partido, com a sua retórica racial paulatinamente procurando fagocitar elementos cristãos. O Cristo universal seria convertido em cristo racial. Reverberava-se o discurso de que o fascismo e nacional-socialismo corresponderiam a um resgate espiritual da Europa contra o “bolchevismo ateu”, sem dizer exatamente a que tradição espiritual esses movimentos se referiam, que, aliás, bem distante se encontrava de qualquer tradição cristã, incompatível com o neopaganismo e gnosticismo.
Dessa forma, não causa surpresa a simpatia que os líderes socialistas expressavam pelo islamismo — simpatia que, aliás, permanece até os dias de hoje.
* Exemplo: David Duke sustenta que os muçulmanos não devem ser culpados pelo conflito civilizacional que se instalou na Europa, porque eles "não têm poder sobre hollywood" nem sobre Wall Street. Os socialistas do campo da direita estão mais inclinados a deixar de lado a ameaça muçulmana em nome de uma aliança contra "os judeus", a pacificação viria com o combate ao inimigo comum. Por isso as reclamações dos socialistas dentro da direita europeia (ou mesmo fora dela) no que concerne aos muçulmanos, são superficiais.

REFERÊNCIA:
DM Smith 1982, pp. 222-23.
https://en.wikipedia.org/wiki/....Benito_Mussolini#Lat
TREVOR-ROPER, Hugh. Hitler’s Table Talk 1941-1944: his private conversations. P. 667.

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